A previsão consta de relatório da Fundação Mundial do Pulmão e da Sociedade Americana do Câncer.
Um
bilhão de pessoas devem morrer por uso e exposição ao fumo até o final
deste século. O número é equivalente a uma morte a cada seis segundos.
Na última década, as mortes pelo uso de tabaco triplicaram, chegando a
50 milhões. Somente em 2011, 6 milhões de pessoas morreram, sendo 80%
delas em países pobres e em desenvolvimento.
De acordo com a fundação, o cigarro e outros derivados de tabaco são
responsáveis por 15% das mortes de homens em todo o mundo e 7% entre as
mulheres.
As projeções se baseiam no fato de que estudos indicam que o organismo
de quem fuma continuadamente fica mais propenso a desenvolver doenças
como câncer, ataques cardíacos, diabetes, doenças respiratórias
crônicas, dentre outras.
A China é o país onde há mais vítimas do fumo. A cada ano, 1,2 milhão de
pessoas morrem em decorrência do uso do tabaco. Esse número deve saltar
para 3,5 milhões até 2030, segundo as entidades, que elaboram um atlas
com dados sobre os efeitos do tabaco desde 2002.
Conforme o relatório, a indústria do tabaco tem trabalhado em todas as
partes do mundo para postergar ou abolir a adoção de medidas contra o
hábito de fumar, como propagandas de advertência, leis de restrição ao
consumo e introduzindo no mercado produtos ditos de baixo teor.
Nos últimos dez anos, 43 trilhões de cigarros foram consumidos e a produção cresceu 16,5% no mesmo período.
No último dia 13, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
proibiu a fabricação e venda de cigarros com sabor no país, entre eles,
os mentolados e de cravo.
Para a agência reguladora e entidades de combate ao tabagismo, os
cigarros com sabor são usados pela indústria para atrair jovens e
adolescentes. Os fabricantes rebatem a crítica e alegam que a proibição
vai aumentar o comércio ilegal desses produtos no Brasil
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